Mário Rui Oliveira

Mário Rui da Silva Oliveira nasceu em 1955, em Estarreja, e desempenha actualmente a função de Director de Informação da Rádio Voz da Ria.
A rádio foi uma paixão que surgiu na infância, quando brincava, em miúdo, com uns microfones de brinquedo, e que se desenvolveu posteriormente graças a um conjunto de circunstâncias, como sejam a paixão pela redacção, na escola, o gosto pela escrita, os muitos livros oferecidos pela sua avó, e que o conduziram ao jornalismo.
Na sequência da iniciativa de um conjunto de estarrejenses que criaram uma rádio local, teve o ensejo de materializar o sonho de poder estar na frente de um microfone verdadeiro e começar a fazer rádio. Esta rádio chamava-se, então, Antena Livre de Estarreja. Mais tarde passou a chamar-se Rádio Horizonte de Estarreja, até que, em 1987 foi constituída uma cooperativa cultural, que ainda hoje ainda se designa por Emissora Concelhia de Estarreja, e que englobou também outras rádios existentes, na altura, no concelho.
Começou a fazer um programa ao domingo de manhã, que se chamava “Bom dia Saúde”, que resultou de um desafio que lhe foi lançado por um médico de Estarreja. Depois passou a fazer programas que abarcaram outras áreas, como a moderação de debate político, de que gosta muito. Nesta fase está mais dedicado ao levantamento cultural do concelho, mas se lhe perguntassem qual o programa que lhe deu mais gozo fazer, ele diria que foi o primeiro, pois “o primeiro amor é sempre o que marca mais”, em suas próprias palavras.
Apesar de realçar o apoio e a receptividade que a Rádio Voz da Ria tem merecido, Mário Oliveira realça algumas dificuldades inerentes ao cumprimento das obrigações legais, à manutenção da sua independência e seriedade, e vê com alguma preocupação a “concorrência” desleal promovida pelo uso, sem regulação, dos meios proporcionados actualmente pela internet e pelas redes sociais.
Nos vídeos seguintes apresentam-se alguns trechos da entrevista concedida à equipa do SOMA em 26 de Março de 2019, nas instalações da Rádio Voz da Ria.
Neste trecho, António Maio nos fala sobre a fundação da Sociedade Musical Santa Cecília em 1903, sobre o papel desempenhado por seu bisavô, José Bolais Mónica neste processo e sobre a sua própria vinculação à sociedade.
Neste trecho, António Maio revela suas mais antigas lembranças sobre a Sociedade Musical Santa Cecília e sobre o papel congregador, comunitário e recreativo que a instituição tinha neste período.
Neste trecho, António Maio relembra algumas personagens icónicas da história da Sociedade Musical Santa Cecília, bem como algumas tradições do passado, como o cortejo das pastoras e o evento “São Bernardo florido”. Maio discorre ainda sobre as mudanças do papel da sociedade ao longo do tempo.
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